Pólipos

O que são Pólipos?
Pólipos são crescimentos anormais que podem afetar diversas partes do corpo humano, como o trato gastrointestinal, útero e nariz. Apesar de muitos serem benignos, alguns podem se tornar cancerosos se não forem tratados de forma adequada.
Além disso, eles podem ser classificados em vários tipos diferentes, dependendo do tecido em que se formam. Alguns dos tipos mais comuns incluem:
- Pólipos do cólon: se formam no revestimento interno do cólon e são comuns em pessoas com mais de 50 anos. Podem ser pré-cancerosos e, portanto, devem ser removidos por um médico.
- Pólipos nasais: se formam no revestimento do nariz e podem causar problemas respiratórios e sinusais. Eles são mais comuns em pessoas com asma ou alergias.
- Pólipos uterinos: se formam no revestimento do útero e podem causar sangramento anormal. São mais comuns em mulheres na pós-menopausa.
- Pólipos gástricos: se formam no revestimento interno do estômago e podem ser pré-cancerosos. São mais frequentes em pessoas com gastrite crônica ou infecção por H. pylori.
É importante frisar que o diagnóstico e tratamento precoces são importantes para evitar complicações graves.
Como é feito o diagnóstico para Pólipos?
O diagnóstico de pólipos é realizado através de procedimentos como colonoscopia, sigmoidoscopia e exames de imagem. A colonoscopia, no caso, é o exame mais comum para identificar pólipos no intestino ou cólon.
Consiste na inserção de um tubo flexível com uma câmera pelo ânus, permitindo a visualização do interior do intestino grosso.
Durante o exame, é possível remover os pólipos com o uso de uma alça de polipectomia ou fio de corte. Essa remoção é importante para prevenir a evolução para tumores malignos.
A sigmoidoscopia é um procedimento semelhante à colonoscopia, porém é focada na parte inferior do cólon.
Durante o exame, o médico utiliza um tubo flexível com câmera para avaliar a presença de pólipos. A sigmoidoscopia é indicada quando há suspeita de que os pólipos estejam localizados apenas na parte inferior do cólon.
Além dos exames endoscópicos, os exames de imagem como a tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética (RM) também podem ser utilizados para identificar pólipos.
Eles são indicados quando o paciente não pode fazer a colonoscopia ou há suspeita de disseminação dos pólipos para outras partes do corpo.
O teste de sangue oculto nas fezes é outra forma de detectar a condição. Ele identifica traços de sangue que não são visíveis a olho nu e pode indicar a presença de pólipos ou câncer no intestino ou cólon.
No entanto, esse teste não permite localizar os pólipos e não é tão preciso quanto a colonoscopia.
Quais opções de tratamento?
O tratamento dos pólipos é altamente dependente do seu tamanho, localização e tipo. Quando se trata de pólipos pequenos, que geralmente não apresentam sintomas, pode não haver necessidade de tratamento, mas é importante monitorá-los por meio de exames regulares.
Porém, para pólipos maiores, existem várias opções de tratamento disponíveis, incluindo a polipectomia, que é um procedimento que remove o pólipo por meio de um endoscópio.
E, em casos raros em que o pólipo é grande ou está em uma área de difícil acesso, a cirurgia pode ser necessária.
Esse procedimento pode envolver a remoção de parte ou de todo o órgão afetado. Em alguns casos, pode ser prescrita medicação para ajudar a reduzir o tamanho do pólipo ou prevenir a formação de novos pólipos.
Além disso, vale ressaltar que prevenir a formação de pólipos é essencial e pode ser ser feita através da adoção de um estilo de vida saudável, incluindo uma dieta rica em frutas, legumes e grãos integrais, reduzindo o consumo de álcool e tabaco, praticando exercícios físicos regularmente e mantendo um peso saudável.
Além disso, exames regulares de rastreamento são fundamentais para a detecção precoce de pólipos ou câncer colo retal.
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